Hoje eu quis falar de estrelas, quis falar de céu, de lua , firmamento
Acabei lembrando do astronauta que navega um céu de melodia
Ele quis subir na nave que levasse pra bem longe dessa terra insana toda a insanidade que hoje às vezes cega
Acabou se apaixonando sem saber que viajaria muito além do que a tal da nave um dia poderia sonhar em chegar
O tal astronauta tem no peito um grande norte que mesmo sem que ele veja, sempre o mantém ciente que nem tudo é certo, que nem tudo pode
Sabe 103 maneiras de fazer sentir a paz que só uma maneira traz
Ele sabe que o que tem no peito não cabe em si mesmo, mas o medo de sair de dentro deixa o peito aflito, pura pressão que sai em notas soltas
Sem saber o que fazer, deixa o tempo, o vento, o acaso, o outro, a vida cuidar do que é dele e na verdade nunca foi só dele, só.
Solta toda essa amargura do jeito mais puro, mais sólido, mais claro, mas quase ninguém entende.
Acaba acalentando quem não tem outro remédio a não ser ouvir as próprias amarguras espelhadas e aprender
Esse astronauta nunca pôs os pés no firmamento, mas todo dia, de alguma forma, ensina alguém a tocar uma estrela com um tom diferente
Todo dia sem usar muitas palavras traz pra perto de quem chega mais perto um pedaço do universo.
Todo dia, cada dia um planeta, cada dia um universo.
Cada universo um pensamento.
Extremos de uma extremista em estado constante de TPM. Podem ser doces e floridos, podem ser azedos e espinhosos, mas no geral são sempre extremos.Ame ou odeie.
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Astronauta das notas
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